sexta-feira, 27 de junho de 2014

ODE



ODE

Como premissa, há o direito à ordem e à harmonia em nosso espírito. Em seguida, à família, à comunidade, e, enfim, ao Reino. É quando alcançamos paz e harmonia.
CONFÚCIO (551-479 a.C.)

Nós que nascemos
Nos campos
Longe das cidades,
Com rostos mutantes,
Temos o direito de sangue
Que ninguém pode vender,
E uma alegria secreta
Que ninguém pode exprimir.
Pois somos todos irmãos
Das coisas nobres
Das asas brancas da gaivota,
Da pescada e do salmão,
Do touro e do cavalo,
Do renascer da fênix
E do perfume do lírio.
O brio das árvores,
A rapidez das correntes
A magia das geleiras
Afeiçoaram os nossos sonhos:
Nem uma só visão maligna
Preenche-nos o espírito.
Nós que caminhamos em frente
Pelas colinas nuas

® Renata Cordeiro

4 comentários:

São disse...

Um belo poema em que está exposta uma enorme verdade: somos seres vivo que emanamos todos da mesma Origem e que, portanto, nos devemos respeitar , no mínimo.

Minha querida , abraço forte

Penélope disse...

E pelas colinas nuas vamos tomando toda consciência do mundo. Adorei passar por aqui! Abraços

www.euflordealfazema.com

PAULO TAMBURRO. disse...

RENATA.

As colinas nuas das nossas ilusões e fantasias vestidas de tanto altos e baixos,também e igualmente, onduladas pelas inesperadas surpresas que a vida nos faz.

E como gosto de ser surpreendido!

Um abração carioca.

Blue disse...

E para nos manter
do campo dependemos.
E portanto não devemos
deixar as colinas
cada dia mais nuas.

Beijo