sexta-feira, 2 de maio de 2014

O AMOR



O AMOR



Estar no peito e não te perceber
É fora que o pensamento está
O dentro de mim é só sentimento
Querendo que haja o que apenas há.


Ouvir o compasso e não entender
O que me saí pela boca, lento
O amor sem o tentar descrever
Sem precisar do relógio do tempo.


Não vacilar em ultrapassar limites,
Vivendo o que o amor permite
Suportar os estragos no sentimento
Quando a fúria de um momento


Transforma-se em luz
Que nos inebria e seduz.
E num instante renasço
Outra e a mesma nos teus braços.


Desaparecemos em nós mesmos.

@ Renata Cordeiro

4 comentários:

Blue disse...

O amor pode aparecer só ao olhar
e quando ouvir o compasso do coração, disparar
não há como descrever
pois o sentimento ao beijar
inebria e seduz.

Ah, teus seios donzela
são início,
são meio
e fim de puro prazer
que só ao amor
conduz!

Beijo

Daniel Costa disse...

Querida Renata

Sempre o amor será tentar entender a beleza, que podemos fazer do mesmo, sempre o expondo, mais por entendimento. Pois é o silêncio que lhe dá a cor.
Beijos

Evanir disse...

O caminho está a tua espera, pé na estrada, coloque um sonho na alma,
fé no coração e esperança na mochila,
a vida se enche de novidades para os que se aventuram na
viagem que conduz a verdadeira liberdade.
A realização de um sonho depende de Deus e de nós confiarmos
no Pai Celestial ,
e da nossa luta na esperança da Vitória.
Beijos carinhos um abençoado final de semana.
Evanir.
Meu anjo encantei -me com seu poema fala diretamente ao coração.

Nilson Barcelli disse...

O amor é assim mesmo.
Todo o poema é excelente, mas o "desaparecemos em nós mesmos" final é de mestre.
Tem um bom fim de semana, querida amiga Renata.
Beijo.