quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A SOLIDÃO E O ETERNO DESENCANTO DO HOMEM



A SOLIDÃO E O ETERNO DESENCANTO DO HOMEM

Solidão,
Aqui estão as minhas credenciais,
À tua porta, venho batendo
Já faz algum tempo
Acho que passaremos juntos por temporais,
 acho bom que tu e eu nos vamos conhecendo.

Cá estou
O que tenho são as minhas cicatrizes
Palavras sobre papel pautado
Faz ouvidos moucos ao que dizem
Tu me acharás
Em tudo o que eu não digo.

Já passou
Já deixei para trás o que denigra
A ilusão de que viver é (in) dolor
Que estranho que sejas tu
Quem me acompanhe, solidão
a mim, que nunca me soube bem
estar sozinho.

***

Espera-me!!! 
ouve ele ao longe...