domingo, 6 de abril de 2014

IMENSO AMOR O MEU...


IMENSO AMOR O MEU...

Imenso amor o meu, de tal jaez
Que minha alma, liberta da couraça
Do egoísmo, da mágoa, da aridez,
Vive no espaço que esse amor lhe traça.

Dia após dia, mês após mês,
Sigo teus passos, preso à tua graça.
És a resposta a todos os porquês
E a afirmação de que nem tudo passa.

Quando disseste “vem comigo”, eu vim
Pois eras a esperança, eras meu sonho
Mais divino, mais puro, mais pudico.

Como a lei natural impõe um fim,
Morra eu, que de matéria me componho,
Mas nunca o amor que te dedico.

(Desconheço o autor)

2 comentários:

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Lindo!
Um soneto bem "à antiga"...eu gosto!
Fiquei curiosa, pra saber a autoria...
Um beijo,
da Lúcia

Nilson Barcelli disse...

Também não sei quem foi o autor, mas é um magnífico soneto.
Renata, tem uma boa semana.
Beijos.