
ALQUIMA
Febre infinita na cama
Lençóis repletos de carícias
Que nunca cessam
Colares de beijos se estiolam aos milhares
Doçura selvagem dos corpos em furor
Teus lábios na minha garganta
Tua espada acerada desliza na senda
As queimaduras da forja
Agonizo sob teus dedos
Meu corpo é tua presa
Tu te fundes em mim
Aperta-me nos braços
Em oceano imenso de paixão
Ao fogo desatino
Morro com tuas palavras
Vôo bem alto
Tu danças no meu seio
Tu te tornas deus elétrico de bronze
E renasces nos meus cornos
® Renata Cordeiro
5 comentários:
Intensas palavras.
Uma ousadia que se toca.
Beijinhos
Não será esta a química do amor?
Lindo!
Beijo
Lindo demais! Beijo
PS: Saudade de você, da Vivian e de outros... Onde eles estarão? Ando meio preguiçoso confesso.
Presumo que saibas que aqui o rapaz não anda lá muito bem...ainda assim, quero deixar-te um beijinho e obrigado!
R: obrigada e igualmente :)
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