terça-feira, 11 de março de 2014

FUI AQUELA


 
 
FUI AQUELA
 
 
Fui aquela que aos anjos sorria
Fui aquela que a paixão inflamou
Fui aquela que pôs fé na magia
Fui aquela cujo sonho a estrela embalou
Com a lua dancei
Com as estrelas valsei
Sorri ao contemplar o nascente
E brilhei com a lua ao poente
Fiz a estrela cintilar
Escalei as nuvens, rindo sem parar
Com a noite girei ao vento que aos meus ouvidos ria
Fui aquela cujos sonhos realizaria
Pois sorri à esperança
Como sorri uma criança
Sentei-me na erva, debaixo das ramadas,
vendo mil pontos de prata, a que chamei fadas
Fui aquela que, como o cristal, se quebrou
E ainda hoje aos pedaços eu estou
e sei que o luar é ainda o meu lugar
e quando mais forte brilham as estrelas
sei que me chamam para ir com elas*

5 comentários:

Daniel Costa disse...

Fui aquela que encanto e sempre encantarei. Do meu mundo, não só poético, eu sei.
Deduz-se assim.
Beijos

Anônimo disse...

Renata, desculpa, mas perdi vários links, estou desesperadamente a tentar recuperá-los...

Anônimo disse...

Apesar de várias tentativas, não estou a conseguir seguir-te, mas vou levar o teu link.
Sinceramente, espero que me desculpes, mas juro que o desaparecimento do teu link do meu blogue não foi de forma intencional.
Um beijinho doce

Nilson Barcelli disse...

Claro que o luar ainda te pertence.
Tal como as estrelas...
Magnífico poema, minha querida amiga. Gostei.
Renata, tem um bom fim de semana.
Beijo.

Artes e escritas disse...

Triste, mas você tem talento! Um abraço, Yayá.