quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A SOLIDÃO E O ETERNO DESENCANTO DO HOMEM



A SOLIDÃO E O ETERNO DESENCANTO DO HOMEM

Solidão,
Aqui estão as minhas credenciais,
À tua porta, venho batendo
Já faz algum tempo
Acho que passaremos juntos por temporais,
 acho bom que tu e eu nos vamos conhecendo.

Cá estou
O que tenho são as minhas cicatrizes
Palavras sobre papel pautado
Faz ouvidos moucos ao que dizem
Tu me acharás
Em tudo o que eu não digo.

Já passou
Já deixei para trás o que denigra
A ilusão de que viver é (in) dolor
Que estranho que sejas tu
Quem me acompanhe, solidão
a mim, que nunca me soube bem
estar sozinho.

***

Espera-me!!! 
ouve ele ao longe...



3 comentários:

MARILENE disse...

A solidão é uma companheira, na maioria das vezes, opcional. Criamos círculos quando gostamos de conviver. No amor, ela chega com outra conotação, após a dor e o cansaço de uma desilusão. São muito belos os versos. Bjs.

Nilson Barcelli disse...

A solidão é uma coisa nada boa.
Mas ela pode ser menos má se formos boa companhia de nós próprios.
Gostei do teu poema, é magnífico.
Tem um bom resto de semana, querida amiga Renata.
E um FELIZ NATAL.
Beijo.

Cia. De Teatro Atemporal disse...

É com imenso prazer que temos a honra de conhecer este espaço maravilhoso!

Parabéns pelo seu Blog!

Te convidamos para conhecer o espaço da nossa companhia de teatro!

Este ano preparamos com muito carinho o "ESPECIAL GRANDE OTELO" que recomendamos para todos!

http://ciaatemporal.blogspot.com.br/

Obrigado pela atenção!

FELIZ NATAL! FELIZ 2015!

Clemente.