sábado, 22 de fevereiro de 2014

O ATROPELO DOS SENTIDOS




O ATROPELO DOS SENTIDOS

Digo e maldigo e repito
que pobres palavras de nada servem
se o urro do urso é mais forte
e o sussurro do mar
ou mesmo outros cantares
E se reclamares
do atropelo de pelos
e rimas vulgares
direi
que onde palpita um ritmo
ora raios
não tem sentido que agüente
que esquentes a cuca
noutras latitudes
que nesta lato e ladro
a língua que quero eu

rc

Um comentário:

Daniel Costa disse...

Renata, este novo blog parece ser onde irás ter o prazer de exercer, a tua veia classista. O poema sendo muito interessante, mais uma vez, agora com as tuas inicias, deixa antever isso.

Beijo