AR DE NOTURNO
Tenho muito medo
das folhas mortas,
medo dos prados
cheios de orvalho.
eu vou dormir;
se não me despertas,
deixarei a teu lado meu coração frio.
O que é isso que soa
bem longe?
Amor. O vento nas vidraças,
amor meu!
Pus em ti colares
com gemas de aurora.
Por que me abandonas
neste caminho?
Se vais muito longe,
meu pássaro chora
e a verde vinha
não dará seu vinho.
O que é isso que soa
bem longe?
Amor. O vento nas vidraças,
amor meu!
Nunca saberás,
esfinge de neve,
o muito que eu
haveria de te querer
essas madrugadas
quando chove
e no ramo seco
se desfaz o ninho.
O que é isso que soa
bem longe ?
Amor. O vento nas vidraças,
amor meu!
4 comentários:
Maravilho90so!!! Lindo dia! bjs, chica
Cada vez estás melhor, Renata...e não falo só dos poemas, não, mas também da inspiração!
Não conhecia o poema e me encantou. Quando leio algo que me toca gostaria de ter sido a autora (rss). O sentir provocado pela poesia é bem pessoal e nos fala fundo. Amei! Bjs.
Boa noite Renata.
Cada vez gostando mais de ler os poemas, desse lindo espaço, maravilhoso. Uma feliz quinta- feira. Enorme abraço.
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