SONETO
No distante e deserto jardim pelas
Flores que se confundem com estrelas,
Estende-se um tapete só de folhas:
Vem, vai, anda, porém jamais as colhas;
Nunca sabemos sobre o que pisamos:
Se rosa, espinho, amor-perfeito ou ramos.
Todavia, atenção! Quem sabe o rio,
Cheio de dor e inquieto, com seu brio,
Rebente, inunde o mundo com as águas
Repletas só de lágrimas e mágoas.
Ou talvez tenha então pena da gente,
E espalhe a sua prata tão silente,
Enchendo os nossos olhos de esplendor,
Como um perfume em noite só de amor...
Flores que se confundem com estrelas,
Estende-se um tapete só de folhas:
Vem, vai, anda, porém jamais as colhas;
Nunca sabemos sobre o que pisamos:
Se rosa, espinho, amor-perfeito ou ramos.
Todavia, atenção! Quem sabe o rio,
Cheio de dor e inquieto, com seu brio,
Rebente, inunde o mundo com as águas
Repletas só de lágrimas e mágoas.
Ou talvez tenha então pena da gente,
E espalhe a sua prata tão silente,
Enchendo os nossos olhos de esplendor,
Como um perfume em noite só de amor...
2 comentários:
Não sou grande coisa a comentar poesia, mas gostei do soneto.
Um abraço e bom fim de semana
Que belo, Renata! As interrogações caminham em nossas mentes e sob nossos pés. Que essa inundação poética se fixe nos olhos de esplendor. Bjs.
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