A SOLIDÃO E O ETERNO DESENCANTO DO HOMEM
Solidão,
Aqui estão as minhas credenciais,
Aqui estão as minhas credenciais,
À tua porta, venho batendo
Já faz algum tempo
Acho que passaremos juntos por temporais,
acho bom que tu e eu nos vamos conhecendo.
Cá estou
O que tenho são as minhas cicatrizes
Palavras sobre papel pautado
Faz ouvidos moucos ao que dizem
Tu me acharás
Em tudo o que eu não digo.
Já passou
Já deixei para trás o que denigra
A ilusão de que viver é (in) dolor
Que estranho que sejas tu
Quem me acompanhe, solidão
a mim, que nunca me soube bem
estar sozinho.
***
Espera-me!!!
ouve ele ao longe...
3 comentários:
A solidão é uma companheira, na maioria das vezes, opcional. Criamos círculos quando gostamos de conviver. No amor, ela chega com outra conotação, após a dor e o cansaço de uma desilusão. São muito belos os versos. Bjs.
A solidão é uma coisa nada boa.
Mas ela pode ser menos má se formos boa companhia de nós próprios.
Gostei do teu poema, é magnífico.
Tem um bom resto de semana, querida amiga Renata.
E um FELIZ NATAL.
Beijo.
É com imenso prazer que temos a honra de conhecer este espaço maravilhoso!
Parabéns pelo seu Blog!
Te convidamos para conhecer o espaço da nossa companhia de teatro!
Este ano preparamos com muito carinho o "ESPECIAL GRANDE OTELO" que recomendamos para todos!
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Obrigado pela atenção!
FELIZ NATAL! FELIZ 2015!
Clemente.
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